Ministro dos Negócios da Justiça do Império do Brasil, José Ildefonso de Sousa Ramos, Barão das Três Barras, Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 1852, comunica ao Presidente da Província do Piauhy, (em caráter reservado), “ Por comunicação da Legação Imperial em Portugal, teve o Governo, notícia de se terem descoberto na cidade do Porto, vários cunhos de moeda Portuguesa, Inglesa e Espanhola, todos perfeitos, sendo porem da maior perfeição os de soberanos ingleses, também se descobriu e apreendeu, uma porção de moedas falsas já cunhadas. Cumpre, pois, que V. Excia, tome as necessárias providências para prevenir a entrada de tais moedas, nessa Província, e igualmente, para fazer capturar os introdutores.”
Vejam amigos leitores, mais notícias sobre falsificação de moedas, agora as de Portugal, Espanha e Inglaterra, vindo ao Brasil em 1852.
Vejam amigos leitores, mais notícias sobre falsificação de moedas, agora as de Portugal, Espanha e Inglaterra, vindo ao Brasil em 1852.
Vejam com atenção o documento histórico de 1852, o qual faz parte de um acervo de seis documentos, dos anos de 1837 – 1845 – 1850 – 1851 – 1852 e o último de 1854, todos documentos oficiais, assinados por então, Ministros dos Negócios da Justiça do Império do Brasil, versam sobre o assunto de cédulas e moedas e falsidades destas, que foram divulgadas em texto e imagens, separadamente, para o conhecimento dos amantes da numismática brasileira.
O possuidor deste acervo de documentos, nos cedeu gentilmente as imagens, embora, todo o acervo esteja a venda separadamente, mas como meus parcos recursos não pode cobrir estas aquisições, já fico feliz em poder divulgar o conteúdo dos mesmos.
Preço deste documento que o possuidor autorizou vendê-lo, separadamente do conjunto, exatamente este da imagem divulgada, antes que me perguntem, é de R$ 2.500,00 Reais, e logicamente, já está incluída minha comissão.
Biografia extraída da WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.
José Ildefonso de Sousa Ramos, barão das Três Barras e 2.º visconde com grandeza de Jaguari, (Baependi, 28 de setembro de 1812 — 23 de julho de 1883) foi um advogado e político brasileiro. Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1834.
Foi deputado geral, presidente das províncias de Piauí, Minas Gerais e Pernambuco, ministro da Justiça e senador do Império do Brasil de 1852 a 1883. Foi também conselheiro da seção de justiça do Conselho de Estado em 1872, emitindo parecer pela cessação da escravidão nos casos de graça imperial para crimes com prisão perpétua.
Filho de Tomé Venâncio Ramos e de Ana Leonor de Sousa, casou-se com Henriqueta Carolina de Sousa Ramos. Cavaleiro e grã-cruz da Imperial Ordem da Rosa e comendador e grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo, recebeu o baronato por decreto imperial de 19 de outubro de 1867, cujo nome provém de sua fazenda em Valença, e o viscondado com grandezas por decreto imperial de 15 de outubro de 1872.
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