Em 8 de fevereiro de 1845, o Conde do Rio Pardo, Presidente da Província do Pauhy, comunica ao Sr. Angelo Carlos Muniz, então Vice-Presidente da Província do Maranhão, - “.....que entrou em circulação no giro daquela Província de uma grande porção de notas de 20$000Réis da 1ª e 2ª Série da 2ª Estampa, e de 100$000 Réis, também da 2ª Estampa e haver-se encontrado nos cofres da Thesouraria a avultada quantia de 21:400$000 Réis das primeiras e muitas das segundas, entre a quantia de 49:700$000 Réis, as quais segundo os exames procedidos constantes dos impressos, que acompanharão o dito ofício, são suspeitas de falsidade”.
Como se observa, meus amigos leitores deste BLOG, trata-se de falsidade das cédulas para o Troco do Cobro, do ano de 1833. Depois de 12 anos da emissão das primeiras cédulas brasileiras, já havia peças falsas circulando, isto no ano de 1845 na Província do Piauhy.
No caso, vejam com atenção ao documento histórico de 1845, cujo documento faz parte de um acervo de vários documentos que tratam sobre cédulas e moedas e falsidades destas, que serão todas divulgadas com imagens e textos como este, para o conhecimento dos amantes da numismática brasileira.
Vejam com atenção o documento histórico de 1845, o qual faz parte de um acervo de seis documentos, dos anos de 1837 – 1845 – 1850 – 1851 – 1852 e o último de 1854, todos documentos oficiais, assinados por então, Ministros dos Negócios da Justiça do Império do Brasil, versam sobre o assunto de cédulas e moedas e falsidades destas, que foram divulgadas em texto e imagens, separadamente, para o conhecimento dos amantes da numismática brasileira.
O possuidor deste acervo de documentos, nos cedeu gentilmente as imagens, embora, todo o acervo esteja a venda separadamente, mas como meus parcos recursos não pode cobrir estas aquisições, já fico feliz em poder divulgar o conteúdo dos mesmos.
Preço deste documento que o possuidor autorizou vendê-lo, separadamente do conjunto, exatamente este da imagem divulgada, antes que me perguntem, é de R$ 2.500,00 Reais, e logicamente, já está incluída minha comissão.
Como se observa, meus amigos leitores deste BLOG, trata-se de falsidade das cédulas para o Troco do Cobro, do ano de 1833. Depois de 12 anos da emissão das primeiras cédulas brasileiras, já havia peças falsas circulando, isto no ano de 1845 na Província do Piauhy.
No caso, vejam com atenção ao documento histórico de 1845, cujo documento faz parte de um acervo de vários documentos que tratam sobre cédulas e moedas e falsidades destas, que serão todas divulgadas com imagens e textos como este, para o conhecimento dos amantes da numismática brasileira.
Vejam com atenção o documento histórico de 1845, o qual faz parte de um acervo de seis documentos, dos anos de 1837 – 1845 – 1850 – 1851 – 1852 e o último de 1854, todos documentos oficiais, assinados por então, Ministros dos Negócios da Justiça do Império do Brasil, versam sobre o assunto de cédulas e moedas e falsidades destas, que foram divulgadas em texto e imagens, separadamente, para o conhecimento dos amantes da numismática brasileira.
O possuidor deste acervo de documentos, nos cedeu gentilmente as imagens, embora, todo o acervo esteja a venda separadamente, mas como meus parcos recursos não pode cobrir estas aquisições, já fico feliz em poder divulgar o conteúdo dos mesmos.
Preço deste documento que o possuidor autorizou vendê-lo, separadamente do conjunto, exatamente este da imagem divulgada, antes que me perguntem, é de R$ 2.500,00 Reais, e logicamente, já está incluída minha comissão.
Resumo da Biografia do Conde do Rio Pardo, que assina tal documento, como Presidente da Província - dados extraidos da WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.
Tomás Joaquim Pereira Valente, 1.º barão e Conde de Rio Pardo (Porto, 1790 — Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1849) foi um militar e político nascido em Portugal e naturalizado brasileiro.
Participou da Guerra Peninsular, chegando a sargento-mor, em 1813. Em 1817 foi transferido para o 3° Batalhão de Caçadores, que foi transferido para o Brasil, chegando em 1818, ficando sob o comando do Marquês de Angeja. Logo em seguida foi promovido a tenente-coronel.
Em 21 de abril de 1821 foi nomeado para governar a capitania de Santa Catarina, assumindo o governo em 20 de julho de 1821, permanecendo no cargo até 22 de maio de 1822, foi o último governador colonial de Santa Catarina.
Agraciado barão em 18 de outubro de 1825 e a conde em 12 de outubro de 1828. No mesmo ano foi nomeado governador das armas da corte e do Rio de Janeiro, cargo que exerceu até 4 de dezembro de 1829, quando foi empossado Ministro da Guerra.
Em 19 de março de 1831 foi dispensado do cargo. Passou a residir no Rio Grande do Sul em outubro de 1833. Lá chegando, fundou uma filial da Sociedade Militar, um clube com simpatia pelo Império, e até mesmo suspeito de simpatizar com a restauração de D. Pedro I. A criação da Sociedade acirrou os ânimos locais, já em vias de estourar na Revolução Farroupilha, os estancieiros rio-grandenses não a viram com bons olhos, pedindo que o governo provincial a colocasse na ilegalidade.
Retornou a corte em 15 de janeiro de 1839, voltando à provincia em outubro do mesmo ano. Fo nomeado comandante em chefe do exército em operações no Rio Grande do Sul em 24 de março de 1841, dois dias depois é promovido a marechal. Tinha a seu comando somente 5000 homens, número que achava insuficiente para combater os republicanos na Revolução Farroupilha, necessitando pelo menos 12 000 homens para formar três colunas. Neste período ocorreram poucas vitórias, normalmente comandadas por Chico Pedro. Nunca foi a campanha, sendo finalmente demitido em maio de 1842, tendo então se retirado para a corte.
Em 1844 foi nomeado presidente da província do Piauí, permanecendo no cargo de 9 de setembro de 1844 a 20 de junho de 1845.
Naturalizado brasileiro após a independência, foi promovido a coronel. Recebeu o título de Conde de Rio Pardo, foi ministro da Guerra de 1829 a 1831. Grande dignitário da Imperial Ordem da Rosa, comendador da Ordem de Cristo e da Ordem de São Bento de Avis.
Participou da Guerra Peninsular, chegando a sargento-mor, em 1813. Em 1817 foi transferido para o 3° Batalhão de Caçadores, que foi transferido para o Brasil, chegando em 1818, ficando sob o comando do Marquês de Angeja. Logo em seguida foi promovido a tenente-coronel.
Em 21 de abril de 1821 foi nomeado para governar a capitania de Santa Catarina, assumindo o governo em 20 de julho de 1821, permanecendo no cargo até 22 de maio de 1822, foi o último governador colonial de Santa Catarina.
Agraciado barão em 18 de outubro de 1825 e a conde em 12 de outubro de 1828. No mesmo ano foi nomeado governador das armas da corte e do Rio de Janeiro, cargo que exerceu até 4 de dezembro de 1829, quando foi empossado Ministro da Guerra.
Em 19 de março de 1831 foi dispensado do cargo. Passou a residir no Rio Grande do Sul em outubro de 1833. Lá chegando, fundou uma filial da Sociedade Militar, um clube com simpatia pelo Império, e até mesmo suspeito de simpatizar com a restauração de D. Pedro I. A criação da Sociedade acirrou os ânimos locais, já em vias de estourar na Revolução Farroupilha, os estancieiros rio-grandenses não a viram com bons olhos, pedindo que o governo provincial a colocasse na ilegalidade.
Retornou a corte em 15 de janeiro de 1839, voltando à provincia em outubro do mesmo ano. Fo nomeado comandante em chefe do exército em operações no Rio Grande do Sul em 24 de março de 1841, dois dias depois é promovido a marechal. Tinha a seu comando somente 5000 homens, número que achava insuficiente para combater os republicanos na Revolução Farroupilha, necessitando pelo menos 12 000 homens para formar três colunas. Neste período ocorreram poucas vitórias, normalmente comandadas por Chico Pedro. Nunca foi a campanha, sendo finalmente demitido em maio de 1842, tendo então se retirado para a corte.
Em 1844 foi nomeado presidente da província do Piauí, permanecendo no cargo de 9 de setembro de 1844 a 20 de junho de 1845.
Naturalizado brasileiro após a independência, foi promovido a coronel. Recebeu o título de Conde de Rio Pardo, foi ministro da Guerra de 1829 a 1831. Grande dignitário da Imperial Ordem da Rosa, comendador da Ordem de Cristo e da Ordem de São Bento de Avis.
Muito interessante estes documentos, parabéns pela reprodução.
ResponderExcluirAnalisamos os dois documentos, o primeiro do Conde do Rio Pardo, datado de 8 de fevereiro de 1845, mencionando que cédulas (que seria o termo técnico mais indicado) nos valores de 20$000 (vinte mil réis) 1ª e 2ª séries da 2ª estampa e de 100$000 réis também da 2ª estampa, teriam entrado na circulação naquela Província (no caso Piauí) e que haviam suspeitas sobre a sua legitimidade. O documento, assim, seria sobre a falsificação destas cédulas, como a que tudo indica é o caso. Interessante testemunho da falsificação de cédulas ainda no Império.
Mas, não se trata de cédulas para o Troco do Cobre (Lei de 3 de outubro de 1833). O documento faz referência às cédulas do Tesouro Nacional (Lei de 1° junho de 1833). As cédulas para o Troco do Cobre também foram emitidas pelo Tesouro Nacional, mas entraram em circulação em 1833 e tinham prazo de até 24 meses para serem recolhidas. Em 1835, o Governo Imperial (Lei de 6 de outubro de 1835) substituiu as antigas cédulas do extinto Banco do Brasil, as cédulas para o Troco do Cobre, bem como os conhecimentos pelo “novo padrão”, qual seja, a cédulas do Tesouro Nacional.
As cédulas para o Troco do Cobre não eram dividas em estampas ou séries (como é o caso do documento apresentado), além disso, foram impressas apenas 300 cédulas de cada valor para a Província do Piauí, sendo que devido a diversos problemas, estas cédulas provavelmente não circularam ou tiveram circulação restrita nas Províncias do Norte.
A cédula de 20$000 réis da 2ª estampa mencionada é a do Tesouro Nacional (Lei de 1° de julho de 1833), cuja catalogação é: R043 (P.A214), cuja circulação foi de 1841 a 1848. Esta cédula é unifacial e apresenta a efígie de D. Pedro II menino e foi impressa na Inglaterra pela empresa Perkins, Bacon & Petch.
A outra cédula, a de 100$000 réis também da 2ª estampa é a R057(P.A216), cuja circulação foi de 1844 a 1847, também unifacial e impressa pela Perkins, Bacon & Petch e traz uma vista do Rio de Janeiro (esta é uma cédula rara).
O segundo documento, datado de 8 de julho de 1837, também, faz menção às cédulas do Tesouro Nacional ("novo padrão") e não às do Troco de Cobre, como demonstrado anteriormente.
Congratulações Numismáticas
Marcio Sandoval
Tenho que agradecer ao Márcio Sandoval, estudioso da Numismática Brasileira e com grandes conhecimentos no assunto, onde, com primazia, acrescenta informações numismáticas e corrige algumas informações históricas. Isto é que faz o crescimento da Numismática como um todo. Parabéns.
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