Ministro dos Negócios da Justiça do Império do Brasil, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara, Rio de Janeiro, 03 de janeiro de 1851, comunica ao Presidente da Província do Piauhy, (em caráter reservado), “ que constando por ofício que foi dirigido pelo Presidente da Província da Bahia, que muito difícil se tornou capturar naquela Província, o indivíduo de nome José da Rocha Medrado, fabricante ou introdutor de moeda falsa e ainda possível e até mesmo provável, que o mesmo José da Rocha Medrado, apareça em Paranaguá, ou para visitar a família, ou a negócios, como V. Excia, comunicou ao Presidente da Província da Bahia, muito convém e recomenda a V. Excia, que todas as providências para que seja preciso, seja efetuada, se o dito Medrado aparecer no termo de Paranaguá, ou em outro qualquer desta Província”.
Vejam amigos leitores deste BLOG, em 1851, agora temos um nome, de uma pessoa que talvez fosse residente na cidade de Paranaguá, e que, estava sendo capturado a pedido do Ministro dos Negócios da Justiça do Imperio do Brasil.
Este, até agora, foi o primeiro documento de que trata de moeda falsa e divulga um nome de um provável falsificador. Os demais documentos, falam em moedas falsas, mas não divulgam nenhum nome. Sem dúvida, um documento valioso e importante para o estudo da numismática Brasileira.
Talvez e provavelmente, este é o primeiro nome divulgado, de um provável falsificador e ou introdutor de moeda no Brasil, isto no ano de 1851.
Vejam com atenção o documento histórico de 1851, o qual faz parte de um acervo de seis documentos, dos anos de 1837 – 1845 – 1850 – 1851 – 1852 e o último de 1854, todos documentos oficiais, assinados por então, Ministros dos Negócios da Justiça do Império do Brasil, versam sobre o assunto de cédulas e moedas e falsidades destas, que foram divulgadas em texto e imagens, separadamente, para o conhecimento dos amantes da numismática brasileira.
O possuidor deste acervo de documentos, nos cedeu gentilmente as imagens, embora, todo o acervo esteja a venda separadamente, mas como meus parcos recursos não pode cobrir estas aquisições, já fico feliz em poder divulgar o conteúdo dos mesmos.
Preço deste documento que o possuidor autorizou vendê-lo, separadamente do conjunto, exatamente este da imagem divulgada, antes que me perguntem, é de R$ 2.500,00 Reais, e logicamente, já está incluída minha comissão.
Boa Leitura a todos.
João Gualberto Abib
abibonds@onda.com.brAbaixo a Biografia obtida através da WIKIPEDIA, a enciclopédia Livre.
Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara
[2] (
São Paulo de Luanda,
1812 —
Rio de Janeiro,
7 de maio de
1868) foi um
magistrado e
político brasileiro. Foi ministro da Justiça (
1848-
1852) e, neste cargo, foi o autor de uma das mais importantes leis do
império, a
Lei Eusébio de Queirós, que reprimia o
tráfico negreiro e estabelecia sua posterior.
Era filho de
Eusébio de Queirós Coutinho da Silva e Catarina Matoso de Queirós Câmara. Seu pai, assim com seu avô, exerceram o cargo de ouvidor-geral da comarca de
Angola.Quando tinha apenas três anos de idade, sua família mudou-se para o
Rio de Janeiro, cidade onde estava a corte do Príncipe Regente de Portugal, futuro rei
D. João VI. Seu pai, depois de exercer diversos cargos de juiz, foi eleito representante de
Angola às Cortes Portuguesas em
1821, mas logo aderiu ao movimento de
Independência do Brasil e fez parte do primeiro corpo de ministros do
Supremo Tribunal de Justiça do Brasil.Casou-se com Maria Custódia Ribeiro de Oliveira Queirós que era filha do rico capitalista e comendador Manuel José Ribeiro de Oliveira e de
Engrácia Maria da Costa Ribeiro Pereira, futura
condessa da Piedade (casada, em segundas núpcias, com
José Clemente Pereira).Seu filho Eusébio de Queirós Matoso Ribeiro casou com uma filha do seu aliado político
José Carneiro da Silva,
[3] o primeiro barão e primeiro visconde de Araruama, líder do
partido conservador do
Rio de Janeiro. Seu outro filho, Manuel de Queirós Matoso Ribeiro, casou com uma filha de
Manuel Carneiro da Silva, o segundo barão e visconde de Ururaí, a qual também era neta de
José Carneiro da Silva, o primeiro barão e visconde de Araruama, e do
duque de Caxias.
[3] Sua filha Catarina Matoso da Câmara casou com o conselheiro
Rodrigo Augusto da Silva, filho do aliado político
José Manuel da Silva, o barão de Tietê, líder do
partido conservador de
São Paulo. O conselheiro
Rodrigo Augusto da Silva foi autor e co-assinante da
lei Áurea.Foi bisavô de
Eusébio Matoso, empreendedor da
capital paulista.
QUANTO A PESQUISA DA GRAFIA DA ASSINATURA, ele assinava Eusébio de Queirós Coitinho Mattoso Camara. Errou o senado Federal e errou a Wikipédia.
Olhem os links abaixos:
EUSEBIO DE QUEIROS COITINHO MATTOSO CAMARA - International Genealogical Index / AF Gender: Male Birth: 27 DEC 1812 Sao Paulo De Loanda, Luanda, Angola ...www.familysearch.org/Eng/.../ancestorsearchresults.asp?last... -
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