OBSIDIONAIS DO RECIFE : PRIMEIRAS MOEDAS BRASILEIRAS?? OU A PRIMEIRA
MOEDA PARTICULAR CUNHADA NO BRASIL???
“Para
quem vive a Numismática em estudos e observação diária sempre se defronta com
questionamentos, os mais diversos, aguçado pela curiosidade da mente humana. Por
isto, na Numismática, não existe verdades pré-concebidas, o que existe é apenas
o dever do verdadeiro Numismata em reescrever estas verdades continuadamente,
com discernimento na interpretação pelo estudo da história. Olhando sempre sob
um novo prisma dentro de seu conhecimento adquirido constantemente, mesmo que
afronte conceitos perpetuados que até então eram imutáveis, mas com o tempo,
num determinado momento, deu-se a dúvida, o questionamento de que aquilo estava
tudo errado. Só resta neste momento, a divulgação devida para o crescimento da
Numismática.”
Por João Gualberto Abib
Recentemente fiz um debate
democrático, dentro da página do Facebook, precisamente dentro do grupo da AVBN
- ASSOCIAÇÃO VIRTUAL NUMISMÁTICA BRASILEIRA, de cuja sociedade tenho a honra de
ser membro associado nº 010 desde 03/04/2013, com o firme propósito de ouvir
dos que lá se habilitassem, todos sócios também, a expor seus conhecimentos
sobre o assunto em referência a seguinte questão que propus na inicial.
“Alguém já ouviu falar em moeda
particular?? sim, quase todos ouviram falar, tem até um Catálogo Geral de
Moedas Particulares, Vales e Fichas do Brasil. Volume 1 e 2 do Alexandre O.F.
de Barros, edição de 2009 e depois ainda, um adendo feito agora em 2013 onde se
acrescenta novas Moedas Particulares. Mas o grande dilema, é que poucos, ou
nenhum numismata brasileiro ou até do exterior, tenha levantado uma tese que as
primeiras moedas brasileiras de prata, que levam o nº P.001 à P.004, ( bem como as
Moedas de Ouro, que levam número da
Catálogo 001 a 006) - ( inseridas no
Catálogo Livro das Moedas do Brasil de Arnaldo Russo) na verdade não são moedas
fiduciárias que fazem de fato, parte da numária brasileira, e sim, certamente,
seriam as OBSIDIONAIS, apenas MOEDA PARTICULAR. Tanto é que foram cunhadas pela
empresa Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, conhecidas como OBSIDIONAIS,
moedas particulares que correram restritamente entre os soldados holandeses,
que então ocupavam Recife no ano de 1654. Por isto, levanto aqui uma bandeira,
que nos estudos das moedas brasileiras, as OBSIDIONAIS, não devem mais constar
no Catálogo "Livro das Moedas do Brasil", mas sim, no Catálogo Geral
de Moedas Particulares do Alexandre de Barros, por ser elementar que não se
trata de fato de emissão brasileira. Quero com isto, levantar um debate sobre
este assunto, e se alguém quiser concordar ou discordar do assunto, que o faça
publicando suas opiniões aqui. Desde já fico agradecido a todos.”
Bem, com esta proposição, iniciou-se o debate no dia
25/02/2014 e terminou de forma vergonhosa no dia 27 de fevereiro de 2014. Se
alguém quiser ler sobre estas discussões, está publicado o que consegui salvar para
o bem da Numismática Brasileira, neste mesmo BLOG, em link separado.
Com as informações que passo agora, não pretendo ficar aqui citando
Bibliografias, repassando afirmativas históricas, citações de historiadores
renomados, pois todos me conhecem e sabem que tudo que escrevo não preciso
disto, não pretendo dar aulas de história sobre a invasão dos Holandeses no
Brasil, mesmo porque, o que proponho, não altera em nada, absolutamente em nada
a História sobre os Holandeses no Brasil, o que meu estudo se dá é simplesmente
na interpretação inovadora sobre o que são estas moedas OBSIDIONAIS, que no
meu parco entender, como diriam alguns, nos meus devaneios pueris como diriam
outros, posso afirmar de forma simples e sem medo de errar ou me expor, que
estas moedas nada mais são que moedas particulares.
Como posso afirmar isto? De forma tão simples? Voltando
ao assunto que propus, olhando as vertentes dos estudos das OBSIDIONAIS do
Recife, num primeiro momento, parece correto a afirmação que estas moedas foram
as primeiras moedas cunhadas em solo brasileiro, emitidas por uma empresa, que
talvez amparada até por concessão dos soberanos da Holanda, cunharam estas
moedas em solo Brasileiro.
Mas certamente, foram as primeiras moedas “PARTICULARES”
cunhadas no Brasil, mas afirmar que são moedas passíveis de constar na nossa
numária carece um pouco mais sobre entendimento da História à época, que pretendo
não detalhar, porque já foi altamente discutida as razões da invasão em solo
que hoje conhecemos como Brasil, mas que na época, eram territórios de
conquista.
Mas a questão é simples: Se a empresa, Companhia Holandesa das Índias Ocidentais , tivesse ou não tivesse
a concessão da HOLANDA, como uma nação, para emitir tais moedas em solo
Brasileiro, mudaria alguma coisa?? Claro que não, é só olhar os catálogos da
Holanda e vão ver que nem lá estas obsidionais são consideradas como moedas da
numária Holandesa, que dirá do Brasil. Aqui devemos apenas considerar como
moeda, mas apenas particular, nada mais.
Há Numismatas que preferem acreditar que o que está
escrito, está definido e assim imutável e ponto. Se já consta em catálogo como
as primeiras moedas, porque mudar agora?? Para estes respondo, não precisa
mudar nada e cada qual acredita naquilo que quer acreditar e ponto.
Para outros Numismatas como eu que querem um mínimo de
coerência, e na verdade neste caso particular, o que já está definido na história, e eu
afirmo, não se está mudando HISTÓRIA
NENHUMA, o que se está propondo, sem alterar nenhum ponto da História e sim dos
estudos das moedas brasileiras, que neste caso, a moeda OBSIDIONAL, continua
sendo uma moeda, MAS CERTAMENTE UMA MOEDA PARTICULAR, que deveria constar na
Catálogo Geral de Moedas Particulares, Vales e Fichas do Brasil de Alexandre
O.F. de Barros e não do Catálogo de Arnaldo Russo, e se lá constasse, como
consta, que se explicasse que é uma
moeda, a primeira moeda do Brasil, “mas uma moeda particular”, ou seja, as
primeiras moedas particulares cunhadas no Brasil.
Acreditar noutra coisa, é pegar uma OBSIDIONAL em mãos,
ver que está cunhado a palavra BRASIL, está cunhado também as iniciais da
empresa Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais, e mesmo assim, ir contra qualquer bom senso e não ver o óbvio
de que se trata de uma moeda particular, se a própria moeda responde tudo,
porque tentar encontrar outra definição daquilo que os próprios olhos enxergam?.
Poderia até a aceitar que estas deveriam constar na
Numária Brasileira, se quando da invasão Holandesa no Brasil, viessem os
Holandeses e não uma empresa Holandesa, que tinha estatutos de constituição
empresarial e tudo mais, mesmo que tivessem concessão dos Soberanos Holandeses,
mesmo assim, a emissão se deu pela empresa legalmente constituída e uma empresa
particular com todos os objetivos empresarias, o de geração de lucros e
distribuição de dividendos aos investidores da Companhia. Ir contra esta
definição de moeda particular é permanecer no erro da interpretação, é não
acreditar no obvio.
Pergunto mais uma coisa, e cito as moedas particulares
das Usinas de Açúcar, no caso, UZINA TIÚMA, que todos sabem tratar-se de uma
moeda particular, coincidentemente emitida e circulada em Pernambuco, mas
agora, se esta empresa, por acaso tivesse uma autorização do Governo da época,
ela deixaria de ser particular??? Claro que não, mesmo com autorização do
Governo e ou sem autorização, ficaria no mesmo status de moeda particular e
nada mais.
Na nossa história, não apenas tivemos o caso dos
Holandeses que invadiram um pedaço do Brasil, ou como alguns acreditam, eram
território de conquista, mas tivemos a Província Cisplatina no sul do Brasil,
anexado ao Brasil no ano de 1821 e desanexado por questões políticas históricas
no ano de 1828. Neste território anexado, hoje se encontra o Uruguai, desta
forma faço outra pergunta: Por acaso aquelas moedas Uruguaias naquele período de
anexação, são moedas brasileiras? Logicamente que não. Embora esta citação
talvez não se encaixe perfeitamente no caso das obsidionais, mas para se ter
uma ideia do inconcebível, é válido como exercício de pensamento.
Com esta forma simples de ver as coisas, dou por
encerrado meu ponto de vista, e respeito as opiniões contrárias.
Só lembro que penso neste assunto há mais de 10 anos, e
há uns 4 anos atrás, dentro da Sociedade Numismática Paranaense, em debate
exposto numa das reuniões de sábado o Mestre Antonio Tómaz, ( secretário de
então e atual Secretário da SNP) me fez relembrar o acontecido no dia
27/02/1014, quando leu meu BLOG, recebi o seguinte e-mail: “ Bem
Colocado Abib: Lembro que há tempos conversamos sobre isto. Eu dizia que essas
moedas deveriam entrar no Catálogo do Alexandre. E você concordava.....A
maioria ficava meio reticente, até em função de ser matéria consagrada. Daí,
para mudar??? Mas a realidade é essa mesmo. São moedas particulares sim.”
Também depois de publicar no BLOG, recebi e-mail do meu
amigo e estudioso da Numismática Brasileira, o Cláudio Schroeder, ( para quem
não sabe, o Cláudio Schroeder é o
depositário dos estudos de KURT PROBER, que antes de morrer, passou muitos
arquivos de estudos a este meu amigo). Recebi e-mail dele, onde fala: “ ABIB. Vou ler em casa. Mas o assunto foi
muito feliz. Pena que não evolui como deveria. Claudio.”
Também recebi e-mail no dia 27/02, depois da publicação
no Blog, de meu amigo e estudioso da Numismática Brasileira, Roberto Keller,
daqui de Curitiba, que diz em seu e-mail, “Concordo
Contigo! Apesar do fato histórico de serem as primeiras peças a serem cunhadas
em território brasileiro para serem usadas como moedas, eram de uma empresa
privada, que tinha presidente eleito pelos acionistas, conselhos administrativo,
centenas de cotistas, sede em outro País e que, apesar de ter todo o apoio do
Governo Real Holandês ( e de trabalhar para ele em muitos casos, como na
contratação de mercenários para defender territórios e colônias), não eram
moedas de governo algum. Merecem de fato, serem incluídas como emissões
particulares, o que não vai desmerecer seu valor, ao contrário. Justamente sua
origem, vai acabar chamando a atenção internacional e valorizando-as. Se era
esse o problema de toda esta discussão, não tem mais problema! “
O TEXTO ABAIXO FOI INSERIDO HOJE DIA 08 DE MARÇO DE 2014
Parece que a questão tênue que os
oponentes de nossa tese querem mostrar, para validar como moeda, e não como
ficha e ou moeda particular, é que a Companhia, era uma empresa
Majestática. Em suma, me permito a
reproduzir um trecho somente:
“Mais do
que isso, a GWC, FORA DA HOLANDA, era uma companhia majestática...a explicação
detalhada do assunto pode ser encontrada no link http://www.mbaeditores.com/2014/03/obsidionais-emissoes-privadas-ou.html Não se trata apenas de simples concessão para
emitir moeda. Em determinadas e particulares situações como esta, a GWC era o
próprio governo holandês. Em outras palavras, quando batiam estas moedas, o
faziam em nome da Holanda e não da GWC (aconselhamos uma leitura detalhada do
link supracitado, para que o leitor possa entender o que é uma empresa
majestática).”
Não preciso aqui dar aula de
história para vocês, mas de numismática, no exercício claro de pensamento,
posso afirmar, que absurdo igual encontrei sobre os motivos da introdução do
960 Réis no Brasil, quando se afirmava que D. João VI, quando viera ao Brasil em
1808, fugindo de Napoleão Bonaparte e trouxera parte de sua corte, precisava
gerar renda para sustentar todas estas pessoas que se transferiram de Portugal
para o Brasil. Diziam que compravam as moedas de 8 Reales, por um valor
equivalente de 750 Réis e batiam o carimbo de 960 Réis, esta diferença “serviria
para custear as despesas desta massa de pessoas vindas de Portugal”. Pois bem,
afirmação esta, desprovida de fundamento total e somente parcial podemos
aceitar de fato. O estudo mostrava com fundamentação que as moedas Espanholas
de 8 Reales custavam 750 Réis e era
circulado por 960 Réis, logicamente existe um ganho aí para a Corôa, esta é a
parte séria do estudo e foi comprovado, mas daí concluir o motivo de que este
lucro era para custear ou fazer frente das despesas das pessoas que se
transferiram ao Brasil, já é PURA ELUCUBRAÇÃO, nos faz acreditar uma coisa e na
verdade pode ser apenas o exercício exacerbado do pesquisador que nos levou a
acreditar numa mentira que passou a ser verdade.
Ou seja, depois desta afirmação
sem nenhum fundamento histórico e legal, esta MENTIRA, foi sendo repetida mais
de cem vezes ou até mais, replicada e citada repetidamente em diversos livros e
alguns trabalhos numismáticos, se afirmando uma verdade que nunca existiu. Esta
é uma prova de que se repetindo como um “mantra”, uma mentira, todos lá na
frente aceitam como uma verdade sem raciocinar e ter senso crítico sobre estas
afirmações inconcebíveis. Mais pra frente, farei um debate para desmascarar esta
afirmação errônea que mancha a história de nossa numismática brasileira.
Agora no caso das Obsidionais, o
feito se realiza novamente, basta divulgar um monte de histórias, copiadas pela
internet e até fazer citações de vários livros e expor uma montanha de
Bibliografias que falam sobre as obsidionais do Recife, mostrando que a
Companhia que emitiu, no caso a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais,
tinha uma condição MAJESTÁTICA, e tudo está esclarecido.
Mas pergunto? E o senso crítico
para engolir estas informações? Existem ou vão repetir como verdade uma mentira
mais de 100 ou 1.000 vezes para fazer valer esta teoria??
Vamos lá no exercício livre do
pensamento, tudo bem que esta empresa tinha este caráter de MAJESTÁTICO, mas aí
pergunto? Existe algum documento que prove que eles poderiam emitir moedas, vamos
na hipótese que tenham este documento, poderiam emitir fichas e ou moedas
particulares?? Em que momento este documento elucida por vez o que poderiam
emitir??? Simples, estes documentos não existem, o que existe na verdade é
apenas informações conflitantes, sem nenhum documento histórico legal, mas
apenas O EXERCÍCIO EXACERBADO do pesquisador, a ler uma coisa e DEDUZIR o que
melhor lhe prouver, INDO CONTRA O BOM SENSO, ou seja, insiste em que não
devemos exercer nossas mentes, devemos acreditar que é moeda oficial,
brasileira, e que está correto estar nos catálogos desta forma, não quer ver o
óbvio, quer acreditar e divulgar mais de uma vez uma mentira até que ela se
perpetue.
Mesmo porque, em caso do
documento existir, podemos afirmar com “precisão histórica” que as OBSIDIONAIS
do Recife, são estas moedas?? Dita autorizadas? Se podemos acreditar nisto,
também podemos acreditar ser somente fichas e ou moedas particulares.
Se não afirma uma coisa, também
não afirma outra. ASSIM, VENCE O BOM SENSO, se pego a moeda em mãos e leio a
insígnia da Cia, só posso ver uma moeda particular emitida por uma empresa
MAJESTÁTICA.
Não devemos nos esquecer que eles
cunharam estas moedas de forma emergencial e até em livros está exposto que
pegaram a prataria que tinham, e numa emergência cortaram esta prataria e
cunharam estas moedas, exclusivamente para pagar os soldados Holandeses e até
alguns fornecedores, mas estas moedas tiveram circulação restrita. Mas daí
deduzir que são moedas oficiais, lançadas por um País, (mesmo não constando na
numária da Holanda) e até com a insígnia da Companhia estampada na moeda, e
dizer ou melhor ELUCUBRAR, que estas moedas são oficiais indo contra qualquer bom
senso. Isto sem apresentar nenhum documento oficial que desse ESTA
INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA, apenas com citações e mais citações, cadê os
documentos que tratam disso?? Não existem, ou é mais simples DEDUZIR, afirmar
mentiras mais de 100 ou 1000 vezes e os Numismatas brasileiros neófitos vão
acreditar e tudo está certo.
No meu
entendimento, Kurt Prober define perfeitamente o caráter da moeda OBSIDIONAL,
que segundo ele, “é o nome dado a moeda de emergência, emitida durante assédios
e cercos de cidades ou regiões e geralmente com características diferentes das
moedas correntes no País.”
Todos sabem que as
moedas obsidionais que foram utilizadas no Brasil pelos holandeses foram
emitidas pela Companhia Holandesa das Indias Ocidentais, companhia privada de
comercio que contava com o apoio do Governo Holandês. Quer me parecer, bem
claro então, que as emissões se enquadram na categoria de moeda particular
Por outro lado
esclareço que as obsidionais NAO SAO BRASILEIRAS, embora cunhadas no território
que hoje conhecemos como BRASIL, mas de origem flamenga. C.S. Scholten, faz
incluir e descreve as emissões obsidionais que circularam no Brasil em seu
livro "THE COINS OF THE DUTCH OVERSEAS TERRITORIES- 1601-1948".
Portanto, embora as
moedas tenham sido cunhadas no Brasil, essas emissões não são
brasileiras. Pode-se afirmar que foram as primeiras moedas cunhadas NO BRASIL, mas não são DO BRASIL. Simples assim.
Desta forma, seria
inconcebível imaginar que estas moedas devam fazer parte de nossa numária, e eu
mesmo que disse que poderia fazer parte do livro de Alexandre de Barros, eu
mesmo me redimo e acho até que poderia constar como uma curiosidade apenas,
pois lá naquele catálogo só constam Moedas Particulares, Vales e Fichas do
Brasil, pois não sendo emissão
Brasileira, não se encaixaria naquele estudo pioneiro e assim, só podemos dizer
com certeza que foi cunhada no Brasil e é apenas uma moeda particular da
Companhia Holandesa das Índias Ocidentais e nada mais.
- GOSTARIA
MUITO QUE TODOS QUE “CONCORDAM” COM ESTE PONTO DE VISTA, FEITO DE FORMA SIMPLES
E SINCERA, E ATÉ OS QUE “NÃO CONCORDAM”, QUE FAÇAM SEUS COMENTÁRIOS NO RODAPÉ
DESTE BLOG , PARA O ENTENDIMENTO E O CRESCIMENTO DA NUMISMÁTICA BRASILEIRA. E PROMETO QUE DAQUI, NADA SERÁ DELETADO, A BEM
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NUMISMÁTICAS NA PÁGINA DA AVBN, SERÁ BEM VINDO TODOS OS COMENTÁRIOS. SE
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